Religião

Tem início causa de canonização de freira argentina lembrada por seu sorriso

Tem início causa de canonização de freira argentina lembrada por seu sorriso
Publicado em 20/01/2025 às 17:03

Foi iniciada a causa de beatificação da serva de Deus irmã Cecilia María da Santa Face, freira carmelita que viveu no carmelo da arquidiocese de Santa Fé de la Vera Cruz, Argentina, de 1997 a 2016, conhecida por ter mantido o sorriso mesmo na hora de sua morte.

O arcebispo de Santa Fé de la Vera Cruz, dom Sergio Fenoy, decretou os responsáveis ​​pela investigação e convidou os fiéis a participarem da missa e da sessão de abertura da investigação, que será celebrada no domingo, 23 de fevereiro, às 9h (horário local), no convento de São José e Santa Teresa, das irmãs carmelitas descalças.

No ano passado, ao assinar o edital de início do processo prévio à causa de canonização, o arcebispo falou sobre o testemunho da freira de “amor e confiança em Jesus Cristo, mesmo em meio às provações mais duras”, ao dizer que “despertou em muitos corações o desejo de um maior compromisso com a vida cristã”.

Quem foi a irmã Cecilia María da Santa Face?

Cecilia María Sánchez Sorondo nasceu em 5 de dezembro de 1973 em San Martín de los Andes, Neuquén, Argentina. Ela ingressou aos 24 anos no mosteiro das carmelitas descalças de Santa Fé, recebendo o nome de Cecília María da Santa Face.

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Cecilia formou-se enfermeira e aos 26 anos fez os primeiros votos como carmelita descalça. Em 2003, fez a profissão perpétua.

Ela era alegre e espontânea, e foi capaz de fazer da sua vida uma profunda amizade com Cristo e encarnar o amor na comunidade. Dedicou-se à oração e à vida contemplativa, tocava violino e era conhecida pela sua doçura e sorriso permanente.

A freira teve câncer na língua e metástase no pulmão, pelo que teve que ser internada. Ela não deixou de rezar e de oferecer seus sofrimentos, convencida de que estava próxima do encontro com Deus.

A irmã Cecilia María morreu em Buenos Aires, capital da Argentina, na madrugada do dia 23 de junho de 2016.

Seu último desejo, que escreveu em um pedaço de papel, foi: “Estava pensando em como queria que fosse meu funeral. Primeiro uma pequena oração forte e depois uma grande festa para todos. Não esqueçam de orar, mas também não esqueçam de comemorar!”

Seu depoimento e as fotos de seus últimos dias correram o mundo, principalmente porque ele manteve seu sorriso característico até o momento de sua morte.

ITARARÉ