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PF: Bolsonaro atuou de forma “direta e efetiva” para tentar golpe
Bolsonaro atuou de “forma direta e efetiva” na tentativa de golpe de Estado em 2022. Essa foi a conclusão do inquérito da Polícia Federal que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. Os autos foram tornados públicos nesta segunda-feira, pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
A investigação ainda confirmaria que Bolsonaro tinha conhecimento sobre o plano chamado pela organização criminosa de “Punhal Verde e Amarelo”, com planejamento de sequestro e homicídio do ministro do STF Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin.
A PF afirma que há elementos robustos e relevantes de que o planejamento e andamento dos atos eram reportados a Jair Bolsonaro diretamente ou por intermédio de seu então ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid.
De acordo com a investigação, o golpe de Estado não ocorreu porque o alto comando das Forças Armadas não aderiu ao movimento. O relatório cita também a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes, em aderir ao crime.
Em coletiva nesta segunda-feira, Bolsonaro declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém” e que todas suas medidas foram dentro “das quatro linhas da Constituição”.